Armando Ribas, um renomado filósofo liberal cubano, faleceu aos 87 anos na Argentina, deixando um legado significativo no pensamento político e econômico. Conhecido por suas críticas contundentes ao socialismo e seu firme apoio ao liberalismo, Ribas influenciou profundamente o debate intelectual na América Latina.
Nascido em Cuba, Ribas viveu em um período de intensa turbulência política. A Revolução Cubana de 1959, liderada por Fidel Castro, transformou radicalmente o país, instaurando um regime comunista. Desiludido com o socialismo e as promessas não cumpridas da revolução, Ribas emigrou, buscando um ambiente onde pudesse expressar livremente suas ideias e contribuir para o pensamento liberal. Eventualmente, ele se estabeleceu na Argentina, onde continuou sua carreira intelectual.
Ribas foi um crítico feroz do socialismo. Em uma de suas frases mais memoráveis, ele afirmou: “O socialismo é o nome dado pelo iluminismo à demagogia. O socialismo é forjado pela inveja, é administrado pela hipocrisia, gera preguiça e destrói a riqueza.” Ele acreditava que o socialismo não apenas falhava em cumprir suas promessas de justiça social e igualdade, mas também promovia uma cultura de dependência e mediocridade.
Para Ribas, o liberalismo era a chave para o progresso e a prosperidade. Ele defendia a liberdade individual, a propriedade privada e o mercado livre como pilares essenciais de uma sociedade justa e próspera. Em seus escritos e palestras, ele argumentava que o desenvolvimento econômico e social só pode ser alcançado através da inovação, do empreendedorismo e do respeito pelos direitos individuais.
Além de suas críticas ao socialismo, Ribas também criticou o marxismo na educação. Ele comparou a educação marxista ao “aumentar com álcool”, sugerindo que ela distorcia a realidade e promovia uma visão equivocada do mundo. Para Ribas, a educação deveria capacitar os indivíduos a pensar de forma crítica e independente, ao invés de doutriná-los com ideologias que ele via como destrutivas.
Ribas escreveu extensivamente sobre filosofia política, economia e história. Seus livros e artigos foram amplamente lidos e discutidos, tanto em círculos acadêmicos quanto entre o público em geral. Sua obra mais conhecida, “El Hombre y la Propiedad”, explora a relação entre a liberdade individual e a propriedade privada, argumentando que esta última é fundamental para a realização pessoal e a prosperidade econômica.
Ao longo de sua vida, Ribas manteve um compromisso inabalável com seus princípios. Ele participou de inúmeros debates públicos, conferências e programas de rádio e televisão, sempre defendendo suas ideias com paixão e clareza. Sua capacidade de comunicar conceitos complexos de maneira acessível fez dele uma figura respeitada e influente.
A morte de Armando Ribas marcou o fim de uma era para muitos de seus seguidores e admiradores. Seu legado, no entanto, continua a viver através de suas obras e do impacto duradouro de suas ideias. Ele será lembrado como um defensor incansável da liberdade e da dignidade humana, alguém que, apesar das adversidades, nunca desistiu de lutar por aquilo em que acreditava. Ribas deixou um legado de defesa do liberalismo e liberdade.
Armando Ribas foi um filósofo liberal cujas críticas ao socialismo e defesa fervorosa do liberalismo deixaram uma marca indelével no pensamento político da América Latina. Seu trabalho continua a inspirar aqueles que buscam uma sociedade baseada na liberdade, na justiça e na prosperidade individual. Ele deixou uma esposa, filhos e netos. Seu legado para seus descendentes inclui um profundo compromisso com os princípios do liberalismo, liberdade individual e economia de mercado. Ribas influenciou o pensamento político e econômico, e seu trabalho continua a ser uma referência para estudiosos e defensores da liberdade. Seus descendentes herdaram não apenas seu pensamento filosófico, mas também uma inspiração para defender e promover ideais liberais em suas próprias vidas e carreiras.