Nos últimos dias, o ex-presidente Donald Trump tem intensificado suas críticas ao atual presidente Joe Biden e à vice-presidente Kamala Harris em suas redes sociais. Em uma série de postagens, Trump não só ironizou Biden, como também fez comentários incisivos sobre a administração atual.

Na primeira postagem, Trump sugeriu que Biden não se lembra de ter desistido da corrida eleitoral, fazendo uma crítica ao estado mental do presidente. Este comentário é frequentemente utilizado por Trump onde ele questiona a capacidade cognitiva de Biden, sugerindo que ele não está apto para exercer o cargo de presidente. A insinuação de que Biden não se lembra de ter desistido da corrida eleitoral alimenta a especulação sobre a competência e a memória do atual presidente.

Na segunda postagem, Trump fez uma série de críticas diretas a Biden, afirmando que o atual presidente será lembrado como “seu” presidente dos Estados Unidos. A escolha das palavras aqui é interessante, pois parece sugerir que, aos olhos de Trump, Biden é apenas uma figura temporária e ineficaz, cuja presidência será vista como uma extensão dos problemas que, segundo ele, foram causados pela administração anterior. A palavra “seu” também pode ser interpretada como uma tentativa de distanciar-se de qualquer responsabilidade sobre a atual situação do país, colocando toda a culpa em Biden e sua equipe.

Na terceira e talvez mais polêmica postagem, Trump volta suas críticas para Kamala Harris, a quem descreveu como “horrível” e “incompetente”. Ele a rotulou de “czar da fronteira”, um termo que a administração Biden tem usado para descrever seu papel na gestão da crise migratória na fronteira sul dos Estados Unidos. Trump argumentou que Harris será ainda pior que Biden, enfatizando suas falhas na administração da fronteira e sugerindo que sua possível ascensão à presidência seria desastrosa para o país. Esta crítica é particularmente significativa, pois a crise na fronteira tem sido um ponto de controvérsia desde o início do mandato de Biden, com muitas críticas vindas tanto de republicanos quanto de democratas.

As postagens de Trump foram amplamente compartilhadas e comentadas, refletindo a polarização existente no país. Seus seguidores o apoiaram, ecoando suas críticas a Biden e Harris, enquanto seus opositores acusaram Trump de perpetuar mentiras e divisões.

O tom das mensagens de Trump, cheio de sarcasmo e desprezo, não é novidade, mas reflete uma estratégia deliberada de manter seu nome e suas opiniões na mente do público. Ele continua a utilizar as redes sociais como uma plataforma poderosa para mobilizar sua base de apoio, ao mesmo tempo em que critica vigorosamente a administração atual.

Além disso, ao não reconhecer publicamente que desistiu da corrida eleitoral, Trump alimenta a especulação sobre sua possível candidatura em 2024. Este comportamento sublinha a continuidade de sua influência na política americana, mesmo fora do cargo, e sugere que ele continuará a ser uma figura central e polarizadora nos próximos anos.

As postagens de Trump, portanto, não são apenas críticas passageiras, mas parte de uma estratégia mais ampla para manter sua relevância política e preparar o terreno para um possível retorno à Casa Branca. Ao focar suas críticas em Biden e Harris, ele está claramente delineando o que considera ser as falhas da administração atual, enquanto posiciona a si mesmo e suas políticas como a solução para os problemas que o país enfrenta.

Trump critica a cognição de Joe Biden no Twitter, destacando suas gafes e tropeços verbais como evidências de problemas cognitivos. O candidato utiliza essas críticas para diminuir a confiança pública em Biden, mobilizar seus apoiadores e influenciar eleitores indecisos, visando fortalecer sua posição política à medida que as próximas eleições se aproximam.

Essas eleições prometem!